A juíza de Direito Renata Meirelles Pedreno, da 2ª vara Cível do Foro de Cotia/SP, manteve execução de título extrajudicial proposta por condomínio para o recebimento de mais de R$ 15 mil despesas condominiais inadimplidas por condômina.
A mulher apresentou exceção de pré-executividade alegando ser o processo executivo infundado. Aduz que não consegue compreender os valores exorbitantes cobrados, e que “não há título executivo ante a ausência de juntada das atas das assembleias gerais ordinárias ou dos boletos”. Alega, ainda, divergência da confissão de dívida com a presente execução, “restando evidenciado o cerceamento de defesa, que torna nula a cobrança pela via executiva”.
Ela ainda citou o art. 784 do CPC. “O referido dispositivo legal prescreve que o crédito deve ser exato e estar devidamente comprovado na convenção ou na assembleia geral. (…) Como já dito, os documentos que acompanharam a inicial não comprovam os valores exatos das cotas condominiais”. Por fim, pleiteou o deferimento da Justiça gratuita e a procedência da exceção de pré-executividade.
Mas a magistrada pontuou que a cobrança de condomínio encontra amparo na lei do condomínio e incorporações, sendo a contribuição norma cogente, prevista no atual CC. “Presume-se, portanto, legítima a cobrança”.
Ela salientou que a lei 4.591/64 não prescreve ser condição de procedibilidade para a presente ação a juntada da ata da assembleia fixando os valores relativos à quota-parte ou às despesas extraordinárias a serem suportadas pelos condôminos. “Referido dispositivo limita-se a contemplar a soberania da assembleia geral, no que diz respeito à sua competência privativa para a aprovação das verbas para as despesas do condomínio.”
Para a juíza, se havia dúvidas a respeito dos valores apontados, deveria ter o condômino se insurgido perante o órgão de fiscalização, mediante ação de prestação de contas. “Contudo, a executada limitou-se a impugnar genericamente a validade da cobrança. (…) Por outro lado, não alegou o pagamento das parcelas cobradas, tornando incontroversa a inadimplência.”
Não tendo a condômina comprovado o pagamento das taxas descritas, nem demonstrado incorreção nos valores, “de rigor o prosseguimento da execução”, concluiu a magistrada.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |